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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O Brasil que podemos ter - LYA LUFT


          
                                                                      
A  gente pode ter o Brasil que quiser, o país que merecemos pelo nosso trabalho, sonho, luta, esperança e valor. Pelo sofrimento de milhões. Depende do que a gente quer, realmente.
Quero um país onde as ruas não sejam um campo de batalha, mas de seguir para o trabalho, para a escola, fazer compras, voltar para casa, se sentir seguro. Quero um país onde as casas e edifícios não sejam fortalezas nas quais nos refugiamos amedrontados. Quero um país onde multidões sem casa e sem trabalho não precisem se manifestar, seja com paz, seja com violência, mas todos tenham naturalmente abrigo, salário, dignidade.
Quero um país onde as instituições não sejam desmanteladas, onde líderes e governos nos deem espaço e nos honrem com sua postura e ações. Onde "corrupção" seja uma palavra estranha, não esse pão nosso de cada dia que é agora, que só nos faz perder a confiança naquilo que deveria ser o nosso estímulo.
Quero um Brasil justo, esperançoso, progressista, onde o primeiro avanço seja o da dignidade de seu povo, dos mais privilegiados aos mais despossuídos, pois assim, com o tempo, não haverá mais despossuídos: todos poderemos produzir com contentamento, segurança e paz, em qualquer lugar, em qualquer nível, da mais sofisticada tecnologia, da mais avançada ciência, ao mais simples mas essencial trabalho nas casas, nas indústrias, nas lojas, nos portos, nas estradas, nos hospitais, nos mercados, nas bancas de jornal, na direção de um ônibus ou de um táxi.
Para isso, quero antes de tudo um Brasil onde haja escolas para todos, porque povo educado é povo informado, lúcido, e feliz. Podem ser modestas, não precisam de grandes bibliotecas ou mirabolantes envios ou promessas de computadores: precisam, para começar, de paredes, assoalho, mesas e cadeiras, livros, uniformes, banheiros limpos, merenda que não foi roubada e professores satisfeitos, isto é, com salário honrado e dignidade. Também quero escolas protegidas de traficantes e de violência interna. Aliás, quero um Brasil onde o narcotráfico não tenha importância nem poder.
Quero um país onde velhos, grávidas, crianças e carentes não tenham de ficar meses à espera de uma consulta, parir ou morrer na maca ou no chão do corredor, ou voltar para casa com filhinho doente nos braços, com a informação de que não há nem o mais simples remédio para ajudar. Quero um Brasil onde ser médico não é ser explorado, mas dignificado. Onde ser professor não é ser humilhado, mas honrado.
Quero um Brasil onde não se minta iludindo o povo ingênuo com promessas que, ano após ano, se acumulam como castelos de areia, onde não nos tratem com mentiras óbvias mas respondam à nossa confiança com obras reais, com ações visíveis e concretas, movidas por um verdadeiro interesse e empenho por este lugar e esta gente, muito além do desejo de poder.
Quero um Brasil onde haja real democracia, onde não se persiga quem expõe sua opinião, onde não se planeje amordaçar a imprensa, onde todos sejam ouvidos e tratados com cortesia, e atendidos dentro do possível, sem populismo nem autoritarismo, sem grosseria, sem ironia nem sarcasmo, sem desonra nem medo. Pois o medo, a ameaça, o suborno, a exploração da fraqueza, da credulidade ou da indigência são o contrário da democracia.
Quero um país integrado no contexto global mais civilizado, não obtuso e à margem, não ofuscado pela ideologia ou caprichos, não alardeando um ufanismo descabido e pobre, mas aberto ao intercâmbio com os países mais avançados, mais livres e mais justos, sendo ouvido, respeitado, e admirado por vencer a alienação e o atraso.
Quero o Brasil que em poucas horas poderemos criar com um gesto simples chamado "voto": escolhendo lúcida e conscientemente quem nos representa e quem nos governa, quem pode nos ! levar à posição que desejamos e de que necessitamos. Pois merecemos sentir alegria, orgulho, segurança e ânimo com o Brasil que estamos a cada dia construindo, e queremos igualar aos melhores entre todos. Depende de nós.

Matéria publicada na Revista Veja, 07 de Outubro de 2014.

Reflexão sobre política - Por Alfredo Corrêa


Confesso que não entendo muito dessa área e que tem algumas coisas que eu não entendo, como o fato de uma pessoa que “zuou” na cara do povo (titirica) foi eleito, quem votou neleee ???, agora ele vai sair sem ter levantado uma pena para o povo!Obrigado a quem fez esse voto de protesto! ajudou muito!
Também não sei como pessoas condenadas tomam cargos públicos, não sei como esses bandidos conseguem votos suficientes para se eleger depois de ter feito tanta coisa errada.
Outro fato triste na política atual é que, contrário de que muitas pessoas dizem, a culpa não é totalmente do povo que vota errado, vamos pensar um pouco:
Na época de eleição, todos os candidatos são santos, aparecem centenas de pessoa na televisão afirmando que seu candidato ajudou seu bairro, fez muito para a população, ai vem outro e diz a mesma coisa, todos eles com números que provam que é tudo verdade, e talvez até seja.
Ai o eleitor comum, coloca na balança todas essas informações e vota no cara mais limpo da lista, confiante que será um ótimo político.
Para nossa surpresa, geralmente depois de eleito ele muda de cordeiro para lobo e ferra com todos aqueles que votaram nele.
Pensando assim, como colocar a culpa no povo se fomos enganados, se ele mudou de um político honesto para um desonesto em questão de meses.
Dessa forma está cada vez mais difícil de ver um futuro melhor, mas devemos ter esperanças e acreditar ..
Essa é apenas uma reflexão sobre política feita por um eleitor comum.
Até mais pessoal!
Alfredo Corrêa

“Conhecimento não vale nada se não for compartilhado!”
http://www.portalteia.com/ Acesso em 04/11/2014