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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
O Brasil que podemos ter - LYA LUFT
A gente pode ter o Brasil que quiser, o país que
merecemos pelo nosso trabalho, sonho, luta, esperança e valor. Pelo sofrimento
de milhões. Depende do que a gente quer, realmente.
Quero um país onde as ruas
não sejam um campo de batalha, mas de seguir para o trabalho, para a escola,
fazer compras, voltar para casa, se sentir seguro. Quero um país onde as casas
e edifícios não sejam fortalezas nas quais nos refugiamos amedrontados. Quero
um país onde multidões sem casa e sem trabalho não precisem se manifestar, seja
com paz, seja com violência, mas todos tenham naturalmente abrigo, salário,
dignidade.
Quero um país onde as
instituições não sejam desmanteladas, onde líderes e governos nos deem espaço e
nos honrem com sua postura e ações. Onde "corrupção" seja uma palavra
estranha, não esse pão nosso de cada dia que é agora, que só nos faz perder a
confiança naquilo que deveria ser o nosso estímulo.
Quero um Brasil justo,
esperançoso, progressista, onde o primeiro avanço seja o da dignidade de seu
povo, dos mais privilegiados aos mais despossuídos, pois assim, com o tempo,
não haverá mais despossuídos: todos poderemos produzir com contentamento,
segurança e paz, em qualquer lugar, em qualquer nível, da mais sofisticada
tecnologia, da mais avançada ciência, ao mais simples mas essencial trabalho
nas casas, nas indústrias, nas lojas, nos portos, nas estradas, nos hospitais,
nos mercados, nas bancas de jornal, na direção de um ônibus ou de um táxi.
Para isso, quero antes de
tudo um Brasil onde haja escolas para todos, porque povo educado é povo
informado, lúcido, e feliz. Podem ser modestas, não precisam de grandes
bibliotecas ou mirabolantes envios ou promessas de computadores: precisam, para
começar, de paredes, assoalho, mesas e cadeiras, livros, uniformes, banheiros
limpos, merenda que não foi roubada e professores satisfeitos, isto é, com
salário honrado e dignidade. Também quero escolas protegidas de traficantes e
de violência interna. Aliás, quero um Brasil onde o narcotráfico não tenha
importância nem poder.
Quero um país onde velhos,
grávidas, crianças e carentes não tenham de ficar meses à espera de uma
consulta, parir ou morrer na maca ou no chão do corredor, ou voltar para casa
com filhinho doente nos braços, com a informação de que não há nem o mais
simples remédio para ajudar. Quero um Brasil onde ser médico não é ser
explorado, mas dignificado. Onde ser professor não é ser humilhado, mas
honrado.
Quero um Brasil onde não se
minta iludindo o povo ingênuo com promessas que, ano após ano, se acumulam como
castelos de areia, onde não nos tratem com mentiras óbvias mas respondam à
nossa confiança com obras reais, com ações visíveis e concretas, movidas por um
verdadeiro interesse e empenho por este lugar e esta gente, muito além do
desejo de poder.
Quero um Brasil onde haja
real democracia, onde não se persiga quem expõe sua opinião, onde não se
planeje amordaçar a imprensa, onde todos sejam ouvidos e tratados com cortesia,
e atendidos dentro do possível, sem populismo nem autoritarismo, sem grosseria,
sem ironia nem sarcasmo, sem desonra nem medo. Pois o medo, a ameaça, o
suborno, a exploração da fraqueza, da credulidade ou da indigência são o
contrário da democracia.
Quero um país integrado no
contexto global mais civilizado, não obtuso e à margem, não ofuscado pela
ideologia ou caprichos, não alardeando um ufanismo descabido e pobre, mas
aberto ao intercâmbio com os países mais avançados, mais livres e mais justos,
sendo ouvido, respeitado, e admirado por vencer a alienação e o atraso.
Quero o Brasil que em poucas
horas poderemos criar com um gesto simples chamado "voto": escolhendo
lúcida e conscientemente quem nos representa e quem nos governa, quem pode nos
! levar à posição que desejamos e de que necessitamos. Pois merecemos sentir
alegria, orgulho, segurança e ânimo com o Brasil que estamos a cada dia
construindo, e queremos igualar aos melhores entre todos. Depende de nós.
Matéria
publicada na Revista Veja, 07 de Outubro de 2014.
Reflexão sobre política - Por Alfredo Corrêa
Confesso que não entendo muito dessa área e que tem
algumas coisas que eu não entendo, como o fato de uma pessoa que “zuou” na cara
do povo (titirica) foi eleito, quem votou neleee ???, agora ele vai sair sem
ter levantado uma pena para o povo!Obrigado a quem fez esse voto de protesto!
ajudou muito!
Também não sei como pessoas condenadas tomam cargos
públicos, não sei como esses bandidos conseguem votos suficientes para se
eleger depois de ter feito tanta coisa errada.
Outro fato triste na política atual é que,
contrário de que muitas pessoas dizem, a culpa não é totalmente do povo que
vota errado, vamos pensar um pouco:
Na época de eleição, todos os candidatos são
santos, aparecem centenas de pessoa na televisão afirmando que seu candidato
ajudou seu bairro, fez muito para a população, ai vem outro e diz a mesma
coisa, todos eles com números que provam que é tudo verdade, e talvez até seja.
Ai o eleitor comum, coloca na balança todas essas
informações e vota no cara mais limpo da lista, confiante que será um ótimo
político.
Para nossa surpresa, geralmente depois de eleito
ele muda de cordeiro para lobo e ferra com todos aqueles que votaram nele.
Pensando assim, como colocar a culpa no povo se
fomos enganados, se ele mudou de um político honesto para um desonesto em
questão de meses.
Dessa forma está cada vez mais difícil de ver um
futuro melhor, mas devemos ter esperanças e acreditar ..
Essa é apenas uma reflexão sobre política
feita por um eleitor comum.
Até mais pessoal!
Alfredo Corrêa
“Conhecimento
não vale nada se não for compartilhado!”
http://www.portalteia.com/
Acesso em 04/11/2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
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